VITICULTURA
Dublin Core
Título
VITICULTURA
Criador
S/ autor
Fonte
O Jornal de Cantanhede, n.º 297, pág. 1, col. 1
Data
23-02-1895
Colaborador
Pedro Barros
Text Item Type Metadata
Text
No congresso votou-se o relatório relativo ao quarto ponto da secção, que trata das doenças criptogâmicas da videira — parasitas vegetais.
As conclusões do relatório foram as seguintes para as quais chamamos a atenção dos nossos lavradores:
«1.º É conveniente, embora não seja indispensável, aplicar à vinha durante o inverno uma lavagem com calda bordelesa, ou com dissolução de sulfato de ferro ou de cobre ou ambos os sais.
2.º A aplicação da cal só por si ou misturada com o enxofre é eficaz conta a antracnose como tratamento preventivo.
3.º Há toda a conveniência, no primeiro enxoframento contra o oídio, em substituir o enxofre simples pela mistura de enxofre e uma combinação de cobre que não queimas as parras.
4.º É de toda a indispensabilidade tratar da vinha todos os anos preventivamente com sais de cobre contra o míldio.
5.º As caldas cúpricas são superiores em eficácia aos pós cúpricos.
6.º Não há perigo algum embeber vinho bem fabricado com uvas que receberam aplicações de sais de cobre, mas não se deve empregar a balsa com a borra para o fabrico de vinagre.
7.º O congresso exprime o desejo de que sejam publicados quaisquer ensaios comparativos realizados nas escolas de agricultura sobre a eficácia e economia dos diversos tratamentos aplicáveis às doenças parasitárias da vinha e lembra aos viticultores quanto seria útil que eles divulgassem por todas as formas as observações que tenham feito sobre a sensibilidade das diversas castas de vinhas as mesmas doenças.
8.º Torna-se urgente estabelecer fiscalização severa sobre o fabrico e venda de preparados destinados a tratamento de várias doenças da vinha.»
Estas conclusões foram em geral aprovadas sem discussão.
As conclusões do relatório foram as seguintes para as quais chamamos a atenção dos nossos lavradores:
«1.º É conveniente, embora não seja indispensável, aplicar à vinha durante o inverno uma lavagem com calda bordelesa, ou com dissolução de sulfato de ferro ou de cobre ou ambos os sais.
2.º A aplicação da cal só por si ou misturada com o enxofre é eficaz conta a antracnose como tratamento preventivo.
3.º Há toda a conveniência, no primeiro enxoframento contra o oídio, em substituir o enxofre simples pela mistura de enxofre e uma combinação de cobre que não queimas as parras.
4.º É de toda a indispensabilidade tratar da vinha todos os anos preventivamente com sais de cobre contra o míldio.
5.º As caldas cúpricas são superiores em eficácia aos pós cúpricos.
6.º Não há perigo algum embeber vinho bem fabricado com uvas que receberam aplicações de sais de cobre, mas não se deve empregar a balsa com a borra para o fabrico de vinagre.
7.º O congresso exprime o desejo de que sejam publicados quaisquer ensaios comparativos realizados nas escolas de agricultura sobre a eficácia e economia dos diversos tratamentos aplicáveis às doenças parasitárias da vinha e lembra aos viticultores quanto seria útil que eles divulgassem por todas as formas as observações que tenham feito sobre a sensibilidade das diversas castas de vinhas as mesmas doenças.
8.º Torna-se urgente estabelecer fiscalização severa sobre o fabrico e venda de preparados destinados a tratamento de várias doenças da vinha.»
Estas conclusões foram em geral aprovadas sem discussão.
Ficheiros
Colecção
Citação
S/ autor, “VITICULTURA”. In O Jornal de Cantanhede, n.º 297, pág. 1, col. 1 , 23-02-1895. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 30 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/1099.