O lisol
Dublin Core
Título
O lisol
Criador
S/autor
Fonte
Damião de Goes, 23º Ano, nº 1191, p. 3.
Data
25-10-1908
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
Sob a epígrafe de “O lisol como agente destruidor dos parasitas das árvores”, publicou O Lavrador o seguinte artigo, que com a devida vénia transcrevemos:
«São de todos bem conhecidos os efeitos prejudiciais causados nas árvores, tanto frutíferas como florestais, pelas larvas de vários insetos. As frutas são atacadas por essas larvas, as folhas são destruídas e até a madeira não lhes resiste.
Vários meios têm sido aconselhados e um deles é o lisol.
Na Revue Horticole vem indicadas experiências feitas pelo professor de agricultura Moreau-Bérilon, que convém conhecer. Empregou ele, para destruir as larvas e os insetos, uma dissolução de lisol em água, nas proporções de 15 gramas por litro de água a que juntou um pouco de carbonato de sódio. Este líquido era distribuído com um pulverizador ordinário.
Todas as larvas, quando o líquido chegava, morriam dentro de poucos minutos.
Com o líquido indicado e mesmo com 20 gramas de lisol as folhas das árvores tratadas nada sofreram.
Durante o inverno, quando as árvores estão num período de repouso, os tratamentos têm grande vantagem e devem ser feitos com um líquido mais forte, empregando-se um pulverizador ou mesmo um pincel, para que o líquido penetre bem nas fendas da casca, onde os insetos poem ovos.
O preço do lisol não é elevado e, portanto, o tratamento económico.»
Este artigo é firmado pelo ilustre diretor do Jardim Botânico de Coimbra, sr. Júlio A. Henriques.
«São de todos bem conhecidos os efeitos prejudiciais causados nas árvores, tanto frutíferas como florestais, pelas larvas de vários insetos. As frutas são atacadas por essas larvas, as folhas são destruídas e até a madeira não lhes resiste.
Vários meios têm sido aconselhados e um deles é o lisol.
Na Revue Horticole vem indicadas experiências feitas pelo professor de agricultura Moreau-Bérilon, que convém conhecer. Empregou ele, para destruir as larvas e os insetos, uma dissolução de lisol em água, nas proporções de 15 gramas por litro de água a que juntou um pouco de carbonato de sódio. Este líquido era distribuído com um pulverizador ordinário.
Todas as larvas, quando o líquido chegava, morriam dentro de poucos minutos.
Com o líquido indicado e mesmo com 20 gramas de lisol as folhas das árvores tratadas nada sofreram.
Durante o inverno, quando as árvores estão num período de repouso, os tratamentos têm grande vantagem e devem ser feitos com um líquido mais forte, empregando-se um pulverizador ou mesmo um pincel, para que o líquido penetre bem nas fendas da casca, onde os insetos poem ovos.
O preço do lisol não é elevado e, portanto, o tratamento económico.»
Este artigo é firmado pelo ilustre diretor do Jardim Botânico de Coimbra, sr. Júlio A. Henriques.
Ficheiros
Colecção
Citação
S/autor, “O lisol”. In Damião de Goes, 23º Ano, nº 1191, p. 3., 25-10-1908. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 26 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/1338.