Congresso internacional anti-filoxérico
Dublin Core
Título
Congresso internacional anti-filoxérico
Criador
S/autor
Fonte
O Manuelinho de Évora, Ano IV, nº 200, p. 2.
Data
18-11-1884
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
O congresso anti-filoxérico de Turim votou já as suas conclusões sobre os meios de combater o terrível flagelo da vinha.
Dessas conclusões, as principais são as seguintes:
1º - os governos têm o direito de intervir nas questões filoxéricas e devem adotar as medidas mais eficazes e rápidas para evitar a infeção, propagando os conhecimentos relativos ao inseto e aos seus estragos e vigiando ativamente os vinhedos.
Entram no domínio da iniciativa individual dois sistemas tendentes a conservar as plantas atacadas que estejam em estado de produzir, ou substitui-las por outras consideradas mais resistentes.
2º - Os inseticidas desempenham três funções principais: 1º
livrar a vinha atacada de parte dos insetos, de sorte que os que restem não a empeçam de vegetar nem produzir. 2º destruir o inseto impedindo a sua propagação. 3º destruir completamente o parasita nas plantas ou bacelos que devem ser conduzidos de uma para outra região. No primeiro caso emprega-se o sulfureto de carbone, o sulfocarbonato de potássio e a submersão, nos outros só o sulfureto de carbone.
Com o emprego do sulfureto de carbone e do sulfocarbonato de potássio pode manter-se a vinha em condições de produção, devendo variar a quantidade empregada entre 15 e 20 gramas por metro quadrado, não excedendo a 32. O sulfocarbonato não deve passar as 60 gramas por cepa, o que requer um emprego de 35 a 40 litros de água. Os terrenos férteis e profundos, de constituição média, são os melhores para o emprego do sulfureto de carbone. […] Os inseticidas asseguram apenas a vegetação da vinha. Para obter a frutificação é necessário sujeita-las a fumigações prolongadas.
O tratamento pelo sulfureto de carbone custa uns 600 francos por ano.
Dessas conclusões, as principais são as seguintes:
1º - os governos têm o direito de intervir nas questões filoxéricas e devem adotar as medidas mais eficazes e rápidas para evitar a infeção, propagando os conhecimentos relativos ao inseto e aos seus estragos e vigiando ativamente os vinhedos.
Entram no domínio da iniciativa individual dois sistemas tendentes a conservar as plantas atacadas que estejam em estado de produzir, ou substitui-las por outras consideradas mais resistentes.
2º - Os inseticidas desempenham três funções principais: 1º
livrar a vinha atacada de parte dos insetos, de sorte que os que restem não a empeçam de vegetar nem produzir. 2º destruir o inseto impedindo a sua propagação. 3º destruir completamente o parasita nas plantas ou bacelos que devem ser conduzidos de uma para outra região. No primeiro caso emprega-se o sulfureto de carbone, o sulfocarbonato de potássio e a submersão, nos outros só o sulfureto de carbone.
Com o emprego do sulfureto de carbone e do sulfocarbonato de potássio pode manter-se a vinha em condições de produção, devendo variar a quantidade empregada entre 15 e 20 gramas por metro quadrado, não excedendo a 32. O sulfocarbonato não deve passar as 60 gramas por cepa, o que requer um emprego de 35 a 40 litros de água. Os terrenos férteis e profundos, de constituição média, são os melhores para o emprego do sulfureto de carbone. […] Os inseticidas asseguram apenas a vegetação da vinha. Para obter a frutificação é necessário sujeita-las a fumigações prolongadas.
O tratamento pelo sulfureto de carbone custa uns 600 francos por ano.
Ficheiros
Colecção
Citação
S/autor, “Congresso internacional anti-filoxérico ”. In O Manuelinho de Évora, Ano IV, nº 200, p. 2., 18-11-1884. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 30 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/1388.