Pragas nos Periódicos

As andorinhas

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Título

As andorinhas

Criador

S/autor

Fonte

O Commercio da Guarda, Ano XVI, nº 815, p. 3.

Data

27-06-1901

Colaborador

Leonardo Aboim Pires

Text Item Type Metadata

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A superstição popular que protege da malvadez dos ignorantes essas graciosas aves, é justificada pelos serviços que prestam à agricultura.
Um casal de andorinhas anda durante dezasseis horas por dia em movimento continuo. Cada uma leva numa hora vinte vezes de comer aos ilhós; as duas andorinhas vão portanto, sessenta vezes por dia ao ninho.
Como cada uma delas deixa ali de cada vez de dez a vinte insetos, o casal destrói quotidianamente seis mil insetos para alimentar a ninhada.
Para se sustentar a si próprio um casal consome seiscentas moscas, de forma que uma família de andorinhas destrói mais de sete mil insetos por dia ou duzentos e dez mil por mês.
Os pais aniquilam antes ter filhos trinta mil insetos.
O consumo total durante o verão sob a quinhentos e setenta. Sete mil insetos para uma família de sete indivíduos.
Supondo que numa localidade se instalam cem andorinhas, consomem no decorrer do verão cinquenta e sete milhões.

Ficheiros

Citação

S/autor, “As andorinhas”. In O Commercio da Guarda, Ano XVI, nº 815, p. 3., 27-06-1901. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 26 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/1520.

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