TERMINARAM AS COLHEITAS
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Título
TERMINARAM AS COLHEITAS
Criador
S/ autor
Fonte
O Bracarense, n.º 377, pág. 1, col. 5, pág. 2, col. 1
Data
08-10-1906
Colaborador
Pedro Barros
Text Item Type Metadata
Text
E se não terminaram ainda, pouco resta desse trabalho.
Depois disto vêm as podas que começam brevemente.
Vamos pois, falar do assunto que nem todos conhecem, aproveitando para aqui alguns apontamentos de um livro.(...)
(…) Podando deve encarar-se o pé da videira, não tal como ele está nessa ocasião, mas como será na vegetação próxima. Mal aplicada, a poda compromete a planta, a sua produção, a sua vida; bem executada, mantém-na em bom estado de saúde e de rendimento, prolonga-lhe a duração se for atacada de alguma doença.
Seja qual for a ocasião em que se efectue a poda, o viticultor deve ter três coisas em consideração: o fruto desse ano, a lenha do ano imediato e a duração da planta.
Que ainda existem no nosso território, folgo em poder preservar as que foram renovadas e garantir as plantações futuras contra qualquer eventualidade nociva.
«A fuligem da chaminé mata a filoxera com a rapidez do raio e dá ao mesmo tempo à cepa uma extraordinária força de vegetação. Para salvar as vinhas atacadas e restituir-lhes o primeiro vigor, basta enterrar durante o Inverno, ao pé de cada cepa, litro e meio da referida substância; em rigor basta um litro. É durante o Inverno, repito, que se deve praticar esta operação, porque a chuva e a neve derretidas são veículos que levam o suco da fuligem até à extremidade das raízes, que imediatamente regeneram, porque, não o esqueçamos, a fuligem é não só um insecticida notável, como também um adubo de primeira ordem. Seis anos consecutivos de experiências nos vinhedos do sr. Bégne, da Pousan Souhiram (Gera), atestam a eficácia deste processo, incontestável de ora avante. De resto, toda a população o pode testemunhar de um modo peremptório. Não revelámos mais cedo a nossa descoberta porque quisemos comprová-la com alguns anos de experiência e também por querermos demonstrar o seu valor com o testemunho de um grande número cultivadores que todos os anos verificam efeitos maravilhosos, cuja causa não sabiam explicar (...)
Depois disto vêm as podas que começam brevemente.
Vamos pois, falar do assunto que nem todos conhecem, aproveitando para aqui alguns apontamentos de um livro.(...)
(…) Podando deve encarar-se o pé da videira, não tal como ele está nessa ocasião, mas como será na vegetação próxima. Mal aplicada, a poda compromete a planta, a sua produção, a sua vida; bem executada, mantém-na em bom estado de saúde e de rendimento, prolonga-lhe a duração se for atacada de alguma doença.
Seja qual for a ocasião em que se efectue a poda, o viticultor deve ter três coisas em consideração: o fruto desse ano, a lenha do ano imediato e a duração da planta.
Que ainda existem no nosso território, folgo em poder preservar as que foram renovadas e garantir as plantações futuras contra qualquer eventualidade nociva.
«A fuligem da chaminé mata a filoxera com a rapidez do raio e dá ao mesmo tempo à cepa uma extraordinária força de vegetação. Para salvar as vinhas atacadas e restituir-lhes o primeiro vigor, basta enterrar durante o Inverno, ao pé de cada cepa, litro e meio da referida substância; em rigor basta um litro. É durante o Inverno, repito, que se deve praticar esta operação, porque a chuva e a neve derretidas são veículos que levam o suco da fuligem até à extremidade das raízes, que imediatamente regeneram, porque, não o esqueçamos, a fuligem é não só um insecticida notável, como também um adubo de primeira ordem. Seis anos consecutivos de experiências nos vinhedos do sr. Bégne, da Pousan Souhiram (Gera), atestam a eficácia deste processo, incontestável de ora avante. De resto, toda a população o pode testemunhar de um modo peremptório. Não revelámos mais cedo a nossa descoberta porque quisemos comprová-la com alguns anos de experiência e também por querermos demonstrar o seu valor com o testemunho de um grande número cultivadores que todos os anos verificam efeitos maravilhosos, cuja causa não sabiam explicar (...)
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Citação
S/ autor, “TERMINARAM AS COLHEITAS”. In O Bracarense, n.º 377, pág. 1, col. 5, pág. 2, col. 1 , 08-10-1906 . Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 27 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/197.