Gafanhotos
Dublin Core
Título
Gafanhotos
Criador
s/ autor
Fonte
Algarve e Alentejo, nº600, p.3
Data
22-03-1903
Colaborador
Ana Isabel Queiroz
Text Item Type Metadata
Text
Haja vista ao que se está observando no Alentejo, onde a área tomada por gafanhotos alcança um bom número de quilómetros, ao ponto de dizerem da Mina de S. Domingos ser impossível exterminá-los por completo.
Os concelhos de Castro Marim e Alcoutim não estão por certo indemnes desta praga e, se ainda ela não começou na sua costumada destruição, não tardará em fazê-lo.
Não se descuidem, portanto.
Agora é mais fácil e menos dispendioso atacar esse inimigo.
Em Espanha observa-se extensões enormes onde se alentam estes danados roedores, porém lá pouco ou nenhuma importância ligam ao caso. Deixam medrá-los e só quando eles se alam e atacam os campos, é que se queixam e barafustam.
Para sentir e lamentar é que deste abandono sejamos também vítimas, por enquanto não são poucos os bandos enormes dos malditos devoradores que de lá marcham em perseguição das nossas culturas!
Mas como nada podemos com os nossos vizinhos, que só se lembram de nós para nos destruir a pesca por todos os modos e processos, tratemos com energia e boa vontade de atacar o quanto antes os gafanhotos, pois que ainda mal podem caminhar; e, passados mais uns dias, a sua ação de extermínio terá começado.
Providências imediatas.
Os concelhos de Castro Marim e Alcoutim não estão por certo indemnes desta praga e, se ainda ela não começou na sua costumada destruição, não tardará em fazê-lo.
Não se descuidem, portanto.
Agora é mais fácil e menos dispendioso atacar esse inimigo.
Em Espanha observa-se extensões enormes onde se alentam estes danados roedores, porém lá pouco ou nenhuma importância ligam ao caso. Deixam medrá-los e só quando eles se alam e atacam os campos, é que se queixam e barafustam.
Para sentir e lamentar é que deste abandono sejamos também vítimas, por enquanto não são poucos os bandos enormes dos malditos devoradores que de lá marcham em perseguição das nossas culturas!
Mas como nada podemos com os nossos vizinhos, que só se lembram de nós para nos destruir a pesca por todos os modos e processos, tratemos com energia e boa vontade de atacar o quanto antes os gafanhotos, pois que ainda mal podem caminhar; e, passados mais uns dias, a sua ação de extermínio terá começado.
Providências imediatas.
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Citação
s/ autor, “Gafanhotos”. In Algarve e Alentejo, nº600, p.3, 22-03-1903. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 26 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/31.