TRATAMENTO DAS VINHAS – A ADERÊNCIA DAS CALDAS
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Título
TRATAMENTO DAS VINHAS – A ADERÊNCIA DAS CALDAS
Criador
S/autor
Fonte
Nove de Julho, Nº 1537, Ano XX, p. 2.
Data
09-06-1906
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
M. Joseph Perrand, da estação agrícola de Villefranche (Rhone), acaba de publicar os resultados de experiências muito interessantes sobre a ação de diferentes substâncias tendentes a aumentar a aderência das caldas cúpricas.
Essas experiências foram sobretudo feitas a respeito da aderência sobre a uva, aderência muito fraca com as antigas caldas, por causa da pruine cerosa que envolve os bagos e impede a fixação de corpos estranhos.
As conclusões de M. Perrand são as seguintes:
1. A faculdade de aderência das caldas cúpricas é muito mais fraca nas uvas do que nas parras.
II – Sobre o ponto de vista da aderência na uva, as antigas caldas classificam-se pela ordem seguinte:
1º) Calda de carbonato de soda ligeiramente alcalina.
2º) Calda de cal gorda, ligeiramente alcalina.
3º) Calda com doses iguais de sulfato e de cal gorda.
4º) Verdete neutro
5º) Água celeste
6º) Calda de cal extinta.
Com relação à aderência nas parras classificam-se pela mesma forma.
III – de todas as substâncias empregadas para aumentar a faculdade de aderência a colofonia é incomparavelmente superior. Classifica-se de seguida pela ordem de mérito:
1º) O sabão; 2º) o silicato de potassa; 3º) o melaço; 4º) a goma adragante; 5º) a cola forte.
O amido, a dextrina, os pós de ovo, o sangue dissecado e o sulfato de alumínio não têm produzido efeito notável. A sua adição tem antes tido por consequência a diminuição da aderência.
A natureza da cal, que entra na preparação da calda bordalesa tem uma grande influência sobre a faculdade da aderência desta última. A cal gorda, extinta somente no momento de se empregar deve ser referida.
IV- A aderência considerável que comunica a colofonia, especialmente às uvas, merece demorada atenção.
Essas experiências foram sobretudo feitas a respeito da aderência sobre a uva, aderência muito fraca com as antigas caldas, por causa da pruine cerosa que envolve os bagos e impede a fixação de corpos estranhos.
As conclusões de M. Perrand são as seguintes:
1. A faculdade de aderência das caldas cúpricas é muito mais fraca nas uvas do que nas parras.
II – Sobre o ponto de vista da aderência na uva, as antigas caldas classificam-se pela ordem seguinte:
1º) Calda de carbonato de soda ligeiramente alcalina.
2º) Calda de cal gorda, ligeiramente alcalina.
3º) Calda com doses iguais de sulfato e de cal gorda.
4º) Verdete neutro
5º) Água celeste
6º) Calda de cal extinta.
Com relação à aderência nas parras classificam-se pela mesma forma.
III – de todas as substâncias empregadas para aumentar a faculdade de aderência a colofonia é incomparavelmente superior. Classifica-se de seguida pela ordem de mérito:
1º) O sabão; 2º) o silicato de potassa; 3º) o melaço; 4º) a goma adragante; 5º) a cola forte.
O amido, a dextrina, os pós de ovo, o sangue dissecado e o sulfato de alumínio não têm produzido efeito notável. A sua adição tem antes tido por consequência a diminuição da aderência.
A natureza da cal, que entra na preparação da calda bordalesa tem uma grande influência sobre a faculdade da aderência desta última. A cal gorda, extinta somente no momento de se empregar deve ser referida.
IV- A aderência considerável que comunica a colofonia, especialmente às uvas, merece demorada atenção.
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Colecção
Citação
S/autor, “TRATAMENTO DAS VINHAS – A ADERÊNCIA DAS CALDAS”. In Nove de Julho, Nº 1537, Ano XX, p. 2., 09-06-1906. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 26 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/326.