A enxofração
Dublin Core
Título
A enxofração
Criador
Francisco M.M. d’Oliveira
Fonte
Jornal de Penafiel, 5º Ano, nº 72, p. 2.
Data
10-07-1891
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
É com maior prazer que levamos ao conhecimento dos nossos leitores tudo aquilo que, quer por o que temos lido, quer pela experiência, entendemos de utilidade à nossa agricultura, e enquanto nos for possível, não deixaremos de prestar este pequeno serviço ao público, e com especialidade à nossa classe agrícola, a que nos honramos de pertencer.
Falaremos hoje sobre a enxofração das videiras, fazendo observações que, a tal respeito, julgamos convenientes, de harmonia com o que temos experimentado, e com o que a boa razão aconselha.
Para a enxofração ser completa, dever ser feita por três vezes: uma logo ao desabrochar dos gomos, que lhes dá muito vigor, e auxilia consideravelmente o desenvolvimento de pâmpanos e cachos, outra antes da florescência, e outra depois nela […] é conveniente fazer-se a aplicação do enxofre em ocasião de neblina, porque adere melhor ao cacho, tendo este alguma humidade, podendo, todavia, fazer-se com excelente resultado por tempo seco, não correndo vento. […] Feita a enxofração cuidadosamente […] gasta-se, relativamente, pouco enxofre, e fica a operação perfeita, e nas condições de produzir magníficos resultados, como temos constantemente obtido nas nossas propriedades.
Concordamos que duas enxofrações em tempo próprio são bastante para obstar a invasão de oídio, quando sejam dadas com as regras estabelecidas no nosso artigo escrito no volume XIX, pág. 170, do «Jornal de Horticultura Prática», mas para quem possa dispor de meios e tempo as três enxofras são excelente sob todos os pontos de vista.
Póvoa de Lanhoso
Francisco M.M. d’Oliveira
(Do Jornal de Horticultura Prática)
Falaremos hoje sobre a enxofração das videiras, fazendo observações que, a tal respeito, julgamos convenientes, de harmonia com o que temos experimentado, e com o que a boa razão aconselha.
Para a enxofração ser completa, dever ser feita por três vezes: uma logo ao desabrochar dos gomos, que lhes dá muito vigor, e auxilia consideravelmente o desenvolvimento de pâmpanos e cachos, outra antes da florescência, e outra depois nela […] é conveniente fazer-se a aplicação do enxofre em ocasião de neblina, porque adere melhor ao cacho, tendo este alguma humidade, podendo, todavia, fazer-se com excelente resultado por tempo seco, não correndo vento. […] Feita a enxofração cuidadosamente […] gasta-se, relativamente, pouco enxofre, e fica a operação perfeita, e nas condições de produzir magníficos resultados, como temos constantemente obtido nas nossas propriedades.
Concordamos que duas enxofrações em tempo próprio são bastante para obstar a invasão de oídio, quando sejam dadas com as regras estabelecidas no nosso artigo escrito no volume XIX, pág. 170, do «Jornal de Horticultura Prática», mas para quem possa dispor de meios e tempo as três enxofras são excelente sob todos os pontos de vista.
Póvoa de Lanhoso
Francisco M.M. d’Oliveira
(Do Jornal de Horticultura Prática)
Ficheiros
Colecção
Citação
Francisco M.M. d’Oliveira , “A enxofração”. In Jornal de Penafiel, 5º Ano, nº 72, p. 2., 10-07-1891. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 26 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/367.