SECÇÃO AGRÍCOLA. Situação vitícola e vinícola
Dublin Core
Título
SECÇÃO AGRÍCOLA. Situação vitícola e vinícola
Criador
S/autor
Fonte
Jornal de Penafiel, 6º Ano, nº 79, p. 1.
Data
29-07-1892
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
Julgamos ser do interesses a transcrição do artigo seguinte acerca da nossa situação vitícola, e vinícola, inserto no último número da «Vinha Portuguesa»:
A produção vinícola pendente não tem sido feliz no seu desenvolvimento. As vinhas rebentaram tarde, pelo abaixamento da temperatura e prolongamento das chuvas de inverno, trouxeram, pouca novidade, que, ainda assim, vingou bem na florescência, mas a alteração das condições meteorológicas e as abundância de humidade nas manhãs da 2ª quinzena do mês de Junho, determinaram uma invasão violenta de míldio que produziu muitos estragos em todos os vinhedos atacados. O Minho, a Bairrada, parte da Beira, Ribatejo e a Estremadura tiveram prejuízos de muita importância, principalmente onde não foram aplicados, preventivamente, os tratamentos cúpricos.
O nosso país e a Espanha foram quem mais sofreu com o peronospora; a Grécia também sofreu uma forte invasão, e os proprietários não trataram, receosos de que o sulfato de cobre inutilizasse as uvas, que são quási totalmente consumidas em passa; a França e a Itália, que costumavam ser muito experimentadas desta doença, poucos prejuízos tiveram, e iguais notícias temos de outros países vinícolas […].
A produção vinícola pendente não tem sido feliz no seu desenvolvimento. As vinhas rebentaram tarde, pelo abaixamento da temperatura e prolongamento das chuvas de inverno, trouxeram, pouca novidade, que, ainda assim, vingou bem na florescência, mas a alteração das condições meteorológicas e as abundância de humidade nas manhãs da 2ª quinzena do mês de Junho, determinaram uma invasão violenta de míldio que produziu muitos estragos em todos os vinhedos atacados. O Minho, a Bairrada, parte da Beira, Ribatejo e a Estremadura tiveram prejuízos de muita importância, principalmente onde não foram aplicados, preventivamente, os tratamentos cúpricos.
O nosso país e a Espanha foram quem mais sofreu com o peronospora; a Grécia também sofreu uma forte invasão, e os proprietários não trataram, receosos de que o sulfato de cobre inutilizasse as uvas, que são quási totalmente consumidas em passa; a França e a Itália, que costumavam ser muito experimentadas desta doença, poucos prejuízos tiveram, e iguais notícias temos de outros países vinícolas […].
Ficheiros
Colecção
Citação
S/autor, “SECÇÃO AGRÍCOLA. Situação vitícola e vinícola
”. In Jornal de Penafiel, 6º Ano, nº 79, p. 1., 29-07-1892. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 26 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/379.
”. In Jornal de Penafiel, 6º Ano, nº 79, p. 1., 29-07-1892. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 26 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/379.