Parasita da videira
Dublin Core
Título
Parasita da videira
Criador
S/autor
Fonte
Jornal de Penafiel, 7º Ano, nº 95, p. 2.
Data
26-09-1893
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
Refere o «Século»:
Nos viveiros de videira americana e das enxertias da escola de viticultura Alexandre Seabra, em Anadia, foi recentemente encontra uma larva do Agrotis exclamationis, que é um lepidóptero, isto é, uma borboleta da família das Nocturidas, ou de género Noctua de Lineu, que causou bastantes estragos nas enxertias.
A classificação do inseto foi feita pelos nossos amigos snrs. Tavares da Silva, diretor, e Telles de Menezes, professor da escola, que observaram não só as larvas, mas ainda as crisalidas das borboletas, obtendo-as pela criação sob cativeiro, em terra, de algumas larvas caçadas nas enxertias.
Os estragos produzidos por este inseto nas enxertias consiste no corte dos rebentos pela base até meia espessura, ou no corte das extremidades, ainda mesmo debaixo do cone de terra formado em volta de cada enxerto, onde se chegou a encontrar 3 e 4 larvas, principalmente em terrenos barrentos.
Será, pois, conveniente, que os viticultores da Bairrada examinem cuidadosamente as suas enxertias a fim de darem caça ao novo elemento destruidor da videira.
A lavra [sic] pode ocultar-se perfeitamente, visto este inseto produzir os seus estragos de noite, achando-se escondido durante o dia na terra, a uma polegada de profundidade e mais ou menos afastado da cepa.
O meio aconselhado para a destruição daquele flagelo é a aplicação do sulfureto de carbone no inverno ou na primavera, época em que o Agrotis se acha na terra.
Nos viveiros de videira americana e das enxertias da escola de viticultura Alexandre Seabra, em Anadia, foi recentemente encontra uma larva do Agrotis exclamationis, que é um lepidóptero, isto é, uma borboleta da família das Nocturidas, ou de género Noctua de Lineu, que causou bastantes estragos nas enxertias.
A classificação do inseto foi feita pelos nossos amigos snrs. Tavares da Silva, diretor, e Telles de Menezes, professor da escola, que observaram não só as larvas, mas ainda as crisalidas das borboletas, obtendo-as pela criação sob cativeiro, em terra, de algumas larvas caçadas nas enxertias.
Os estragos produzidos por este inseto nas enxertias consiste no corte dos rebentos pela base até meia espessura, ou no corte das extremidades, ainda mesmo debaixo do cone de terra formado em volta de cada enxerto, onde se chegou a encontrar 3 e 4 larvas, principalmente em terrenos barrentos.
Será, pois, conveniente, que os viticultores da Bairrada examinem cuidadosamente as suas enxertias a fim de darem caça ao novo elemento destruidor da videira.
A lavra [sic] pode ocultar-se perfeitamente, visto este inseto produzir os seus estragos de noite, achando-se escondido durante o dia na terra, a uma polegada de profundidade e mais ou menos afastado da cepa.
O meio aconselhado para a destruição daquele flagelo é a aplicação do sulfureto de carbone no inverno ou na primavera, época em que o Agrotis se acha na terra.
Ficheiros
Colecção
Citação
S/autor, “Parasita da videira”. In Jornal de Penafiel, 7º Ano, nº 95, p. 2., 26-09-1893. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 26 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/443.