SECÇÃO AGRÍCOLA. VITICULTURA
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Título
SECÇÃO AGRÍCOLA. VITICULTURA
Criador
S/autor
Fonte
Jornal de Penafiel, 11º Ano, nº 63, p. 1.
Data
08-06-1897
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
É este o titulo de um opúsculo que acabamos de ler com o maior interesse, devido à pena de Mr. C. Silvestre, relator da comissão do Black-Rot, nomeada pela Sociedade Regional de Viticultura de Lyon.
Falar em podridão negra equivale a falar no maior de todos os inimigos da vinha conhecidos até aos dias de hoje e de que, felizmente, ainda Portugal não sofre as suas fatais consequências, apesar de ele existir entre nós, pois que, já em 1894, tivemos ocasião de verificar a sua identidade, comparando-o com exemplares vivos que nos foram enviados de França, duma das regiões que mais tem sofrido as desastrosas consequências desta criptogâmica.
Os departamentos percorridos por Mr. C. Silvestre foram três – Aveyron, Gers e Lot-et-Garonne – os principais focos da nova moléstia e onde ela tem ocasionado prejuízos verdadeiramente importantes, causando quási que a completa perda das colheitas em 1894 e 1895. […] Mr. C. Silvestre descreve com toda a clareza o que observou a comissão nas diversas propriedades que visitou, mas o que maior interesse tem, são as suas conclusões, as quais podem ser de útil ensinamento para todos nós, motivos porque entendemos dever torna-las conhecidas dos viticultores portugueses.
Vamos tratar de resumi-las quanto possível apresentando apenas a sua essência:
I – Os sais de cobre têm ação certa e indiscutível contra o Black-Rot.
II – As caldas com base de cobre (calda bordalesa, bourguignonne e açucarada), o verdete neutro, e mesmo certos pós e caldas, têm também uma eficácia aproximadamente igual. A calda bordalesa parecer estar à frente de todas as outras. […]
Falar em podridão negra equivale a falar no maior de todos os inimigos da vinha conhecidos até aos dias de hoje e de que, felizmente, ainda Portugal não sofre as suas fatais consequências, apesar de ele existir entre nós, pois que, já em 1894, tivemos ocasião de verificar a sua identidade, comparando-o com exemplares vivos que nos foram enviados de França, duma das regiões que mais tem sofrido as desastrosas consequências desta criptogâmica.
Os departamentos percorridos por Mr. C. Silvestre foram três – Aveyron, Gers e Lot-et-Garonne – os principais focos da nova moléstia e onde ela tem ocasionado prejuízos verdadeiramente importantes, causando quási que a completa perda das colheitas em 1894 e 1895. […] Mr. C. Silvestre descreve com toda a clareza o que observou a comissão nas diversas propriedades que visitou, mas o que maior interesse tem, são as suas conclusões, as quais podem ser de útil ensinamento para todos nós, motivos porque entendemos dever torna-las conhecidas dos viticultores portugueses.
Vamos tratar de resumi-las quanto possível apresentando apenas a sua essência:
I – Os sais de cobre têm ação certa e indiscutível contra o Black-Rot.
II – As caldas com base de cobre (calda bordalesa, bourguignonne e açucarada), o verdete neutro, e mesmo certos pós e caldas, têm também uma eficácia aproximadamente igual. A calda bordalesa parecer estar à frente de todas as outras. […]
Ficheiros
Colecção
Citação
S/autor, “SECÇÃO AGRÍCOLA. VITICULTURA
”. In Jornal de Penafiel, 11º Ano, nº 63, p. 1., 08-06-1897. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 27 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/505.
”. In Jornal de Penafiel, 11º Ano, nº 63, p. 1., 08-06-1897. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 27 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/505.