SECÇÃO AGRÍCOLA.
O BLACK-ROT
(Conclusão)
Dublin Core
Título
SECÇÃO AGRÍCOLA.
O BLACK-ROT
(Conclusão)
O BLACK-ROT
(Conclusão)
Criador
António Batalha Reis
Fonte
Jornal de Penafiel, 12º Ano, nº 69, p. 2.
Data
28-06-1898
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
O black-rot assinala-se despiedadamente, nos bagos já feitos e adiantados, em fins de julho e princípios de agosto, e denuncia-se também nessa época, no parenchyma ou polpa das folhas; e só por exceção se encontra nas nervuras, nas varas novas e no pedúnculo do cacho ou do bago. Não ataca as varas atempadas.
No entanto a existência de gérmenes deste mal invadem cedo a videira, e é então possível destruí-los. O ataque nos bagos evidencia-se em começo na pele do bago por uma pequena mancha circular de tom descorado, que mede alguns milímetros apenas de diâmetro.
Pouco depois do seu aparecimento, alastra-se essa mancha e muda a sua cor para um avermelhados lívido, mais desmaiado nos bordos e mais intenso no centro.
Neste estado apresente o bago, no sítio do ataque, um sinal muito semelhante ao vestígio que fica de uma pancada ou pisadela […] bastam três a quatro dias apenas para o bago se achar chupado completamente seco.
Nesta situação, têm os bagos adquirido uma cor negra que destaca de si reflexos azulados, e que são visíveis sobre a pele uns pontos negros do tamanho de cabeças de alfinetes. […] A invasão do black-rot é, contudo, parcial e até em períodos diversos. Quer dizer, não acomete ao mesmo tempo todos os bagos nem também todos os cachos de uma cepa.
O maior perigo é quando as uvas estão a pintar; depois disso decresce sempre a força da invasão.
Neste período é incurável o black-rot, e como em geral é neste estado que ele é mais conhecido procede daqui dizer-se que ele não tem cura.
No entanto, eu creio firmemente que, repetindo-se a miúdo os tratamentos cúpricos durante todo o período vegetativo da cepa, será possível extinguir os gérmenes do black-rot, antes deles chegarem a invadir os bagos […]
No entanto a existência de gérmenes deste mal invadem cedo a videira, e é então possível destruí-los. O ataque nos bagos evidencia-se em começo na pele do bago por uma pequena mancha circular de tom descorado, que mede alguns milímetros apenas de diâmetro.
Pouco depois do seu aparecimento, alastra-se essa mancha e muda a sua cor para um avermelhados lívido, mais desmaiado nos bordos e mais intenso no centro.
Neste estado apresente o bago, no sítio do ataque, um sinal muito semelhante ao vestígio que fica de uma pancada ou pisadela […] bastam três a quatro dias apenas para o bago se achar chupado completamente seco.
Nesta situação, têm os bagos adquirido uma cor negra que destaca de si reflexos azulados, e que são visíveis sobre a pele uns pontos negros do tamanho de cabeças de alfinetes. […] A invasão do black-rot é, contudo, parcial e até em períodos diversos. Quer dizer, não acomete ao mesmo tempo todos os bagos nem também todos os cachos de uma cepa.
O maior perigo é quando as uvas estão a pintar; depois disso decresce sempre a força da invasão.
Neste período é incurável o black-rot, e como em geral é neste estado que ele é mais conhecido procede daqui dizer-se que ele não tem cura.
No entanto, eu creio firmemente que, repetindo-se a miúdo os tratamentos cúpricos durante todo o período vegetativo da cepa, será possível extinguir os gérmenes do black-rot, antes deles chegarem a invadir os bagos […]
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Colecção
Citação
António Batalha Reis, “SECÇÃO AGRÍCOLA.
O BLACK-ROT
(Conclusão)”. In Jornal de Penafiel, 12º Ano, nº 69, p. 2., 28-06-1898. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 30 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/525.
O BLACK-ROT
(Conclusão)”. In Jornal de Penafiel, 12º Ano, nº 69, p. 2., 28-06-1898. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 30 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/525.