Moléstia das batatas
Dublin Core
Título
Moléstia das batatas
Criador
Tomás de Bettencourt
Fonte
O Fayalense, nº 41, p. 324.
Data
06-01-1858
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
Depois de termos no prelo a carta que no nº antecedente dirigimos ao nosso amigo o sr. Dr. Botelho Andrade, distinto redator deste semanário, lemos que um lavrador inglês, semeara alguns tubérculos de batatas, introduzindo nuns, um grão de fava em cada um, e noutros, um grão de ervilha: em pouco nasceram as favas, e as ervilhas, bem como as batatas, o que tudo regularmente se desenvolveu não sendo agredidas pela moléstia, e produzindo admiravelmente.
Logo de pronto passámos a lançar à terra alguns tubérculos com um grão de fava em cada um, e do seu êxito bom, ou mau daremos conta: seria bom porém, que os curiosos progressistas experimentassem esta cultura mista modificada: a multiplicação das experiências devidamente feitas, é que cabalmente confirma, ou destrói as ideias apresentadas.
A ser exato julgo dever atribuir-se ao resguardo, e abrigo que as plantas fornecem à rama das batatas, opondo-se assim a que os espórulos do cogumelo parasita sobre elas caiam; o futuro nos elucidará.
Logo de pronto passámos a lançar à terra alguns tubérculos com um grão de fava em cada um, e do seu êxito bom, ou mau daremos conta: seria bom porém, que os curiosos progressistas experimentassem esta cultura mista modificada: a multiplicação das experiências devidamente feitas, é que cabalmente confirma, ou destrói as ideias apresentadas.
A ser exato julgo dever atribuir-se ao resguardo, e abrigo que as plantas fornecem à rama das batatas, opondo-se assim a que os espórulos do cogumelo parasita sobre elas caiam; o futuro nos elucidará.
Ficheiros
Colecção
Citação
Tomás de Bettencourt, “Moléstia das batatas”. In O Fayalense, nº 41, p. 324., 06-01-1858. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 26 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/67.