O jornal francês Le Moniteur Vinicole acaba de publicar o que vai ler-se a respeito de um novo remédio contra a filoxera:
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Título
O jornal francês Le Moniteur Vinicole acaba de publicar o que vai ler-se a respeito de um novo remédio contra a filoxera:
Criador
S/ autor
Fonte
Jornal da Louzan, n.º 158, pág. 2, col. 4
Data
12-05-1888
Colaborador
Pedro Barros
Text Item Type Metadata
Text
O jornal francês Le Moniteur Vinicole acaba de publicar o que vai ler-se a respeito de um novo remédio contra a filoxera:
Um viticultor de Toulouse, M. Hugues Mertres, capitão da reserva, informa-nos de um novo processo para combater a filoxera, com o qual obteve excelentes resultados.
Na Primavera, na ocasião da ascensão da seiva, em que a filoxera acorda do sono hibernal, é o ensejo propício para o tratamento. Para isso descobre-se o pé da cepa filoxerada, tira-se a casca da cepa para destruir os ovos de Inverno postos pela filoxera alada nas escoriações da casca, Deitam-se na cova que se faz à roda da cepa, dez gramas «de aloés cabalino», bem pisado, para que possa ser facilmente dissolvido e cobre-se com alguma terra misturada com estrume.
A água da chuva ficando nessas covas por algum tempo, carrega-se ali dos princípios aéreos do aloés que se dissolve pouco a pouco e dos principais fertilizantes do estrume.
Este líquido infiltra-se pouco a pouco na terra atá às extremidades das raízes onde se acham as filoxeras, que serão destruídas pelos aloés, insecticida poderoso.
Também se pode, quando se descortiça a cepa, regai-a com uma solução de aloés na proporção de 5 gramas por dois litros de água.
Esta solução é feita a quente e depois mistura-se-lhe água fria em quantidade suficiente. Em Dardogne fez-se a experiência e viu-se no mês de Agosto que as cepas assim tratadas tinham produzido varas com o triplo comprimento das do ano antecedente.
No Jara, em Perriqui, onde as raízes das cepas tinham sido tratadas com 2 gramas de aloés por 5 litros de água, a filoxera foi completamente destruída.
Um viticultor de Toulouse, M. Hugues Mertres, capitão da reserva, informa-nos de um novo processo para combater a filoxera, com o qual obteve excelentes resultados.
Na Primavera, na ocasião da ascensão da seiva, em que a filoxera acorda do sono hibernal, é o ensejo propício para o tratamento. Para isso descobre-se o pé da cepa filoxerada, tira-se a casca da cepa para destruir os ovos de Inverno postos pela filoxera alada nas escoriações da casca, Deitam-se na cova que se faz à roda da cepa, dez gramas «de aloés cabalino», bem pisado, para que possa ser facilmente dissolvido e cobre-se com alguma terra misturada com estrume.
A água da chuva ficando nessas covas por algum tempo, carrega-se ali dos princípios aéreos do aloés que se dissolve pouco a pouco e dos principais fertilizantes do estrume.
Este líquido infiltra-se pouco a pouco na terra atá às extremidades das raízes onde se acham as filoxeras, que serão destruídas pelos aloés, insecticida poderoso.
Também se pode, quando se descortiça a cepa, regai-a com uma solução de aloés na proporção de 5 gramas por dois litros de água.
Esta solução é feita a quente e depois mistura-se-lhe água fria em quantidade suficiente. Em Dardogne fez-se a experiência e viu-se no mês de Agosto que as cepas assim tratadas tinham produzido varas com o triplo comprimento das do ano antecedente.
No Jara, em Perriqui, onde as raízes das cepas tinham sido tratadas com 2 gramas de aloés por 5 litros de água, a filoxera foi completamente destruída.
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Citação
S/ autor, “O jornal francês Le Moniteur Vinicole acaba de publicar o que vai ler-se a respeito de um novo remédio contra a filoxera:”. In Jornal da Louzan, n.º 158, pág. 2, col. 4, 12-05-1888. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 27 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/91.