Apresentação

(2024/25 - 4ª EDIÇÃO)

O curso de Pós‐Graduação em Música na Infância: Intervenção e Investigação dirige-se a profissionais que pretendam adquirir uma formação específica para trabalhar em contextos educativos e/ ou artísticos com crianças dos zero aos cinco anos de idade.

Dirige-se igualmente a profissionais que pretendam melhorar a sua interação humana junto de crianças dessa faixa etária utilizando recursos de natureza musical.

Este curso surge na sequência do Projeto GermInArte, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian — resultante de uma parceria entre o CESEM - NOVA FCSH e a Companhia de Música Teatral, em que foram concebidas e testadas metodologias de carácter musical e artístico, visando a qualificação de recursos humanos e profissionais para a primeira infância.

Seguindo as recomendações elaboradas no âmbito deste projeto, a conceção deste curso reflete a opção por “experiências de carácter imersivo” numa visão centrada na formação de “clusters” quer ao nível dos conteúdos científicos (integrando intervenção e investigação) quer no público-alvo a que se dirige. Assim, em vez da formação se centrar na preparação de indivíduos, procura-se que no mesmo espaço formativo coabitem pessoas com diferentes perfis profissionais, procurando-se a inscrição de atitudes cooperativas facilitadoras das desejáveis atuações “em rede”.

Nota: O curso só funcionará se atingir o número mínimo de 11 estudantes inscrit@s.

Objetivos

  • Adquirir conhecimentos e competências no âmbito da teoria de aprendizagem musical de Edwin Gordon com um enfoque especificamente direcionado à faixa etária dos zero aos cinco anos de idade;
  • Desenvolver capacidades de pesquisa com públicos-alvo da faixa etária dos zero aos cinco anos de idade — e contextos sociais e educativos associados — criando perspetivas transdisciplinares à Psicologia da Música, à Pedagogia Musical, à Musicoterapia, aos Estudos Artísticos na Infância e outros ramos do saber;
  • Desenvolver capacidades expressivas, lúdicas e artísticas que permitam atuações de qualidade no âmbito da arte para a infância;
  • Explorar fórmulas de interação humana que utilizem recursos de natureza musical no contacto com crianças dos zero aos cinco anos de idade, e respetivas famílias, em diferentes contextos;
  • Identificar fontes de informação e metodologias relevantes para a realização de trabalhos de investigação no âmbito do estudo do desenvolvimento musical;
  • Adquirir competências de observação e descrição de comportamentos, fornecendo bases para o design de investigações a nível de Doutoramento;
  • Desenvolver capacidades de liderança e de trabalho cooperativo preparando para atuações em rede com profissionais que partilhem a finalidade de cuidar melhor da infância.

Saídas Profissionais

  • Estudantes e profissionais que desejam complementar a sua formação no âmbito da Música, direcionando o seu percurso profissional para intervenções dirigidas à primeira infância e infância;
  • Estudantes e profissionais de outras áreas artísticas que desejem integrar a componente sonora em intervenções dirigidas à primeira infância e infância;
  • Estudantes e profissionais da área da Educação de Infância e do Ensino Básico que desejem desenvolver os seus
  • conhecimentos/competências na área da Música;
  • Estudantes e profissionais interessados na utilização de recursos artísticos visando a promoção do desenvolvimento humano e do bem-estar a partir da infância;
  • Estudantes e profissionais interessados no estudo da infância como via para o desenvolvimento de competências de interação humana e de enriquecimento pessoal.

Estrutura curricular

Duração: 2 semestres | Créditos: 60 ECTS

Regime: Presencial e a distância (streaming) | Horário: Misto

O conjunto das unidades curriculares necessárias à obtenção dos 60 ECTS deve incluir as 7 unidades curriculares obrigatórias que compõem o plano de estudos da Pós-Graduação.

Coordenação

Corpo docente

Conferencistas
  • João Costa (NOVA FCSH)
  • João Nogueira (NOVA FCSH)
  • Paulo Ferreira Rodrigues (Escola Superior de Educação de Lisboa, IPL)
  • Paulo Maria Rodrigues (Universidade de Aveiro)

Outros a confirmar.