Mecenato Cultural como Instrumento de Comunicação: o caso Caixa Geral de Depósitos e a Culturgest
Novo livro de Cármen Zita Monereo analisa história do mecenato cultural em Portugal
- Sessão de lançamento vai decorrer a 2 de fevereiro, 17h30, na Culturgest.
- Além da autora, a sessão conta com a presença de Emílio Rui Vilar, Mark Deputter, Luís Baptista, Manuela Júdice e Rosália Amorim.
O Mecenato Cultural como Instrumento de Comunicação: o caso Caixa Geral de Depósitos e a Culturgest é o novo livro de Cármen Zita Monereo, investigadora no Instituto de Comunicação da Universidade NOVA de Lisboa, gestora e professora. A obra vai ser lançada na Culturgest, no próximo dia 2 de fevereiro, às 17h30.
A sessão de lançamento integra o testemunho do antigo presidente do Conselho de Administração da CGD e idealizador da Culturgest, Emílio Rui Vilar, assim como uma conversa entre o administrador da Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest, Mark Deputter, e a gestora cultural Manuela Júdice, com a moderação da jornalista Rosália Amorim, diretora do Diário de Notícias e com representação editorial da Almedina. A apresentação do livro estará a cargo de Luís Baptista, sociólogo e Diretor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa.
Publicado com a chancela Almedina, O Mecenato Cultural como Instrumento de Comunicação: o caso Caixa Geral de Depósitos e a Culturgest explora o conceito de mecenato cultural ao longo do tempo, a partir de uma análise detalhada ao caso Caixa Geral de Depósitos e Culturgest.
Para Cármen Zita Monereo, “num contexto pós-pandemia, durante a qual o setor cultural foi particularmente afetado, é fundamental olharmos para o mecenato como um instrumento de apoio à sua recuperação, através de parcerias sustentáveis que beneficiem ambas as partes”. Com um histórico de mais de três décadas, o exemplo da CGD e Culturgest permite explorar as condições de sucesso – e desafios inerentes – nas relações de mecenato cultural.
Como é evidenciado por Mark Deputter, no prefácio do livro, “o desenvolvimento de modelos de colaboração inovadores e estáveis precisa de criatividade, de empreendedorismo e de um conhecimento profundo da arte e do mecenato, no passado e na atualidade”. O administrador da Culturgest reforça, nesse sentido, que o livro de Cármen Zita Monereo é “uma contribuição valiosa não só para a história do mecenato no nosso país, como também para a definição dos modelos público-privados do próximo futuro”.
Ao incidir numa das vertentes menos estudadas da comunicação integrada das empresas – o mecenato –, o livro contribui para melhor compreender o mecenato em Portugal, as relações entre gestão empresarial e o apoio à cultura, o desafiante equilíbrio entre objetivos corporativos e propósitos artísticos, assim como possíveis modelos de colaboração. O Mecenato Cultural como Instrumento de Comunicação: o caso Caixa Geral de Depósitos e a Culturgest cruza os campos da comunicação, marketing e gestão empresarial.
Cármen Zita Monereo é investigadora integrada no ICNOVA – Instituto de Comunicação da NOVA. Gestora, especialista em marketing e comunicação, professora na Universidade do Algarve e professora convidada da University of Saint Joseph, Macau. É doutorada em Ciências da Comunicação pela Universidade NOVA de Lisboa e tem vasta obra publicada sobre gestão, empreendedorismo, gestão cultural, indústrias criativas e comunicação.