Cinema Português

Objetivos

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• Compreender e problematizar a categoria de “cinema português”, a partir de diversas abordagens teóricas e historiográficas à mesma problemática;
• Conhecer a história do cinema português, da sua origem aos nossos dias;
• Entender e articular a história e sociografia do cinema português com as obras que surgem nas condições de produção das várias etapas;
• Conhecer criadores e agentes do cinema português contemporâneo, à luz dos métodos, modos de produção e contexto de exibição/ distribuição;
• Valorizar a relação singular entre o cinema português e as outras artes, a partir de casos de estudo que intensificam ou põem em evidência essa relação.

Programa

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Parte l. História(s) do cinema português (Primeira metade do séc. XX) Tópicos: Pensar a portugalidade a partir da história dos filmes portugueses. A relação com a história e a inscrição da história nas imagens. De um cinema “sem olhar” (1896-1918) à “invasão francesa” dos anos 20, na Invicta Film. A geração de ouro dos anos 30: os casos estéticos e políticos de José Leitão de Barros e Manoel de Oliveira. A “Política do Espírito” do Estado Novo (1933-1948). Caso de estudo: A Revolução de Maio (1937). de António Lopes Ribeiro. Movimentações neorrealistas e cineclubismo na década de 50. O caso de Manuel Guimarães.

Parte 2. História(s) do cinema português (Segunda metade do séc. XX) Tópicos: Pensar a portugalidade a partir da história do cinema de autor em Portugal. Atos de primavera: das produções Cunha Telles às produções do Centro Português de Cinema (1961-1974). Cinema militante de abril e novos modelos de produção. A “revolução” de Amor de Perdição (1978). de Manoel de Oliveira. Dissidentes no campo: os casos de António Campos, Manuela Serra, António Reis e Margarida Cordeiro. A escola portuguesa e o reconhecimento internacional na década de 80. Polémicas e dissensos (produção VS distribuição/ exibição) à entrada do novo milénio.

Parte 3. História(s) do cinema português (casos contemporâneos) Tópicos: conversa com cineasta convidado/a, sobre a sua prática e visão do cinema.

Bibliografia

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• Baptista, Tiago (2009). “Nacionalmente Correcto – a invenção do cinema português”. ln Estudos do Século XX, nº 9. Universidade de Coimbra
• Costa, Catarina Alves (2021). O Cinema e o Povo. Representações da Cultura Popular no Cinema Português. Lisboa: Edições 70
• Mendes, João Maria (coord.) (2013). Novas e Velhas Tendências no Cinema Português Contemporâneo. Lisboa: Gradiva
• Nobre, Roberto (1964). Singularidades do Cinema Português. Lisboa: Portugália Editora
• Ribas, Daniel e Cunha, Paul (eds.) (2020). Um Novo Olhar Sobre o Cinema Português do Século XXI, Volume 1. Vila do Conde: Curtas-Metragens CRL

docente

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Pedro Florêncio – Licenciado em Cinema a pela Escola Superior de Teatro e Cinema, mestre em Cinema e Televisão pela NOVA FCSH, doutorado em Artes Performativas da Imagem e Movimento pela Universidade de Lisboa. Realizou, entre outros, os filmes À Tarde (2017), Turno do Dia (2019) e Noturna (2023). Publicou, em 2020, o livro Esculpindo o Espaço – O cinema de Frederick Wiseman, entre outras publicações dispersas sobre cinema. É docente na NOVA FCSH.