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Fev
Data: 12 a 17 Fev 2024
Horário: 12, 14, 15 e 16 das 10h00 às 13h00 | 17 de fevereiro das 10h00 às 13h00 - visita
Duração: 3 ECTS | 14h
Docente: Nuno Senos
Docente: Bruno A. Martinho
Docente: Hélia Silva
Acreditação pelo CCPFC: Não

Os símbolos de identidade nacional têm em Portugal, como no resto do mundo, uma importância fundamental na produção de imagética e recursos turísticos. Este curso promove uma revisitação dessa centralidade, fornecendo instrumentos para a sua conversão e capitalização no âmbito de visitas turísticas que promovam uma educação para a cidadania simultaneamente global e cosmopolita.

Visitas previstas: Mosteiro Jerónimos

Unidades de Investigação envolvidas: Instituto de História da Arte (IHA)

 

Programa

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O património construído de cada país integra, de modo singularmente proeminente, as formas como se apresenta aos seus visitantes, procurando mostrar o que se entende ser mais representativo das suas próprias características históricas, seja como país moderno e tecnológico ou como nação antiga e de tradições. No caso de Portugal, o passado das conquistas ultramarinas é talvez o tópico mais recorrentemente evocado.
 
Por isso mesmo, este curso centra-se precisamente na discussão da arquitetura a que chamamos manuelina e à qual atribuímos um conjunto de características especificamente nacionais, representativas de um período histórico dourado. Vamos verificar, de forma crítica, as formas de construção deste conceito ao longo do tempo, questionando a sua pertinência. Serão também analisadas formas alternativas de abordar dois dos seus mais icónicos monumentos: os Jerónimos e a Torre de Belém.

 

Bibliografia

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  • Ângela Barreto Xavier e Nuno Senos. 1498, vol. 17 de Rui Tavares, ed. Portugal, Uma Retrospetiva. Lisboa: Público e Tinta da China, 2019.
  • Bruno A. Martinho. “Do deslumbro à confrontação ou como uma nova museografia procura valorizar o Palácio Nacional de Sintra”. Boletim do ICOM, 2021: 68-78.

 

DOCENTES

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Nuno Senos é professor de História da Arte na NOVA FCSH. Os seus interesses de investigação estendem-se da arquitetura dos séculos XV e XVI em Portugal à arquitetura no Brasil colonial, e ao consumo artístico em Portugal na Idade Moderna. É autor de vários livros e artigos sobre estas matérias, nomeadamente 1498, em coautoria com Ângela Barreto Xavier, sobre a construção da memória da viagem de Vasco da Gama.

Bruno A. Martinho é conservador no Palácio Nacional de Sintra e especialista em história do consumo e cultura material na Península Ibérica nos séculos XVI e XVII. Doutorou-se em História e Civilização pelo Instituto Universitário Europeu em Florença, é mestre em História da Arte pela NOVA FCSH, mestre em Museologia pela University College London, e licenciado em História pela Universidade de Lisboa (2002-2006).

Hélia Silva, licenciada em Arquitetura no ramo de recuperação, mestre em Arte, Património e Restauro, e doutoranda da NOVA FCSH em História da Arte da Idade Moderna. Técnica da CML, tendo desenvolvido o seu percurso profissional nas áreas da reabilitação urbana, planeamento, e da gestão urbanística. Membro do Núcleo de Estudos do Património da Direção Municipal de Cultura desde 2011, trabalhando na área da investigação e divulgação do património edificado da cidade.

 

  • Curso PRR