17
Mar
2025
Data: 17 a 27 Mar 2025
Horário: Aulas: 18h00 às 21h00 | Visita: 29 março 09h00 às 20h00
Duração: 28h | 6 ECTS
Docente: Carla Alferes Pinto (coordenação)
Docente: Ana Saraiva (Fundação Casa de Bragança)
Docente: Catarina Valença Gonçalves (SPIRA)
Docente: Rosinda Pimenta (Câmara Municipal de Mértola)
Docente: Susana Graça (EGEAC)
Acreditação pelo CCPFC: Não

O valor da cultura não é absoluto e as intervenções culturais têm de saber gerir os impactos da sua atividade, seja ao nível económico seja social, cultural e ambiental. Apesar de existirem diferentes Modelos de Gestão de Património Cultural, todos oferecem desafios consideráveis, variando também consoante os contextos e os públicos com que se opera. Este curso apresenta e discute vários casos de estudo em contexto nacional relacionados com experiências de gestão diferenciadas, em contextos urbanos centrais e mais rurais e periféricos.

Visitas previstas: SPIRA – Vila Nova da Baronia 

Unidades de Investigação envolvidas: Centro de Humanidades (CHAM) e CRIA – Centro em Rede de Investigação de Antropologia

Parcerias: Câmara Municipal de Mértola, Fundação Casa de Bragança, SPIRA

 

Programa

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17 março: Apresentação. Gestão, economia, cultura: relações e diferenças. (Carla Alferes Pinto, Susana Graça)

18 março: Modelos de gestão de organizações culturais. (Susana Graça)

19 março: Modelos de financiamento organizações culturais. (Susana Graça)

20 março: Mértola, Cultura e Comunidade. (Rosinda Pimenta)

21 março: A cultura como fator de coesão social e territorial. (Rosinda Pimenta)

24 março: O Sistema de Gestão do Património Cultural em Portugal. (Catarina Valença Gonçalves)

25 março: Oportunidades e Desafios do Património Cultural em Portugal. (Catarina Valença Gonçalves)

26 março: Modelos de gestão: instrumentos, lacunas e oportunidades. (Ana Saraiva)

27 março: Avaliação. (Carla Alferes Pinto)

29 março: Visita: SPIRA, Vila Nova da Baronia. A importância da Gestão de Proximidade. (Catarina Valença Gonçalves)

 

Bibliografia

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  • Byrnes, William J.; Brkić, Aleksandar (eds.), 2019. The Routledge Companion to Arts Management. Routledge.
  • Gonçalves, Catarina Valença (Coord.), 2022. Os Próximos 10 Anos do Património Cultural em Portugal: Tendências. Lisboa: Spira – revitalização patrimonial.
  • Gonçalves, Catarina, Carvalho, José Maria Lobo e Tavares, José, 2020. Património Cultural em Portugal: Avaliação do Valor Económico e Social. Lisboa: Fundação Millennium Bcp.
  • Kaiser, Michael, 2013. The Cycle: A Practical Approach to Managing Arts Organizations. Brandeis University Press.
  • Kaiser, Michael, 2018. Strategic Planning in the Arts: A Practical Guide. Brandeis University Press.
  • Kotler, Philip; Bernstein, Joanne Scheff, 1997. Standing Room Only: Strategies for Marketing the Performing Arts. Harvard Business Review Press.
  • Weil, Stephen E., 2002. Making Museums Matter. Smithsonian Books.

 

DOCENTES

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Carla Alferes Pinto é investigadora contratada do CHAM-Centro de Humanidades da NOVA FCSH e Presidente da Comissão Científica e responsável pela temática de investigação Património e Memória do centro. É ainda professora convidada do Departamento de História (Mestrado em Património e Mestrado em e-learning História do Império Português) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Mestre em História da Arte Moderna e doutorada em História da Arte (especialização em Museologia e Património Artístico), lidera o projeto VESTE (“Vestir a corte: traje, género e identidade(s)”), que se debruça sobre a história e as culturas da moda durante o período moderno em Portugal. As suas áreas de interesse abrangem também a encomenda, produção e utilização de objetos artísticos por mulheres durante o início do período moderno; a história e o estudo dos objetos do quotidiano numa perspetiva de transformação da cultura material e do design de produto; o estudo das relações artísticas entre Portugal e a Índia Portuguesa durante o início do período moderno; e a receção, musealização e exposição do “indo-português” nos museus (séculos XIX-XX).

Susana Graça é licenciada em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, Universidade de Lisboa, e mestre e doutora em Filosofia e Economia pela Universidade Erasmus de Roterdão, foi gestora de projetos no European Media and Information Fund (EMIF), na Fundação Calouste Gulbenkian (2021-2022). É Professora Adjunta de Economia da Cultura na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa e desempenhou funções de gestão na Direção-Geral das Artes, Direção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto do Cinema e Audiovisual e Instituto Português das Artes do Espetáculo. Hoje é membro do Conselho de Administração da EGEAC.

Rosinda Pimenta é licenciada em Sociologia pela Universidade de Coimbra. Trabalhou de 1997 a 2005 na Associação Fernão Mendes Pinto de Montemor-o-Velho como responsável pelas áreas da formação e educação de adultos e desenvolvimento local. Nesta associação desempenhou o cargo de Vice-Presidente da Direção entre 2000 e 2007. Em 2007 integra a MERTURIS, Empresa Municipal de Turismo de Mértola com as funções de diretora executiva. Em 2016 assume a coordenação do Gabinete de Desenvolvimento e Promoção Turística da Câmara Municipal de Mértola. Desde outubro de 2017 assume as funções de Vereadora na Câmara Municipal de Mértola. Licenciada em Sociologia pela Universidade de Coimbra. Trabalhou de 1997 a 2005 na Associação Fernão Mendes Pinto de Montemor-o-Velho como responsável pelas áreas da formação e educação de adultos e desenvolvimento local. Nesta associação desempenhou o cargo de Vice-Presidente da Direção entre 2000 e 2007. Em 2007 integra a MERTURIS, Empresa Municipal de Turismo de Mértola com as funções de diretora executiva. Em 2016 assume a coordenação do Gabinete de Desenvolvimento e Promoção Turística da Câmara Municipal de Mértola. Desde outubro de 2017 assume as funções de Vereadora na Câmara Municipal de Mértola.

Catarina Valença Gonçalves, diretora-geral da SPIRA – revitalização patrimonial. Com mais de 20 anos de experiência no setor do Património Cultural, é a criadora de projetos emblemáticos no panorama nacional, tais como: a Rota do Fresco, a patrimonio.pt, a Bienal Ibérica do Património Cultural, o Estudo “Património Cultural em Portugal: Avaliação do Valor Económico e Social”, a monografia “Os próximos 10 anos do Património Cultural: Tendências”, ou, ainda, os Dias Abertos e a Bienal Artes & Ofícios Novo Design. Iniciou a sua atividade profissional no GECoRPA, colaborou com a Direção Geral dos Monumentos Nacionais, trabalhou para uma associação de municípios durante praticamente 10 anos, até fundar a Spira, em 2007, empresa que dirige desde então. Atualmente, é também Coordenadora do curso de Gestão do Património Cultural na Católica Porto Business School.

Ana Saraiva é doutorada em Antropologia pela NOVA FCSH. Investigadora integrada do Centro em Rede de Investigação em Antropologia – CRIA, NOVA FCSH. Desempenhou funções dirigentes nas áreas da cultura e do património (chefe de divisão de cultura e museus nos municípios de Ourém e Leiria; e chefe de divisão de património móvel e imaterial da Direção-Geral do Património Cultural). Atualmente, dirige o Museu Biblioteca da Casa de Bragança.

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