Património, Saber-Fazer e Indústrias Criativas
Este curso incide nas dimensões criativas e transformadoras do património, articulando os saberes-fazer com as artes e o design e apontando vias para o potencial social e económico dessas articulações, apresentando projetos relevantes como, por exemplo, o Loulé Criativo.
Visitas previstas: Loulé Criativo – Palácio Gama Lobo (sede do projeto): visita às oficinas criativas – Palma, Cerâmica, Cobre, Tecelagem, Luthier.
Unidades de investigação envolvidas: CHAM – Centro de Humanidades
Parcerias: Câmara Municipal de Loulé / Loulé Criativo
Programa
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- Apresentação dos objetivos do curso. Indicação de ferramentas de consulta e metodologias de trabalho e avaliação
- Enquadramento concetual ao nível das Cartas e Convenções Internacionais
- O programa Nacional Saber Fazer Portugal e os vários stakeholders
- Indústrias Culturais e Criativas – definição, enquadramento, impacto nos territórios, estratégia nacional, estudos
- O contributo do Património, Saber Fazer e Indústrias Criativas para o cumprimento da Agenda 2030 e os ODS
- O Turismo criativo e os impactos no desenvolvimento local. O Algarve e o projeto Loulé Criativo
- Desafios do digital
- Avaliação: 30/10; 08/11 – participação em debate temático; 18/11 – entrega de relatório final
Bibliografia
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- Mateus (2016). Economia Criativa em Portugal: Relevância para a Competitividade e Internacionalização da Economia Portuguesa. Lisboa: Augusto Mateus & Associados.
- Hesmondhalgh, D. (2018). The Cultural Industries (4th Edition). Sage Publications.
DOCENTES
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Paula Ochôa, professora auxiliar da NOVA FCSH. Co-coordenadora do Mestrado em Património e do Mestrado em Curadoria e Humanidades Digitais. Coordenadora da Linha temática Paradigma Digital (CHAM-Centro de Humanidades). Msc in Information Management (University of Sheffield) e Doutoramento em Ciência da Informação.
Dália Paulo, Museóloga e Gestora Cultural. Diretora Municipal de Administração, Planeamento e Modernização Administrativa da Câmara Municipal de Loulé (dez 2017). Presidente da Assembleia Geral da Acesso Cultura (desde 2022). Foi Comissária/Programadora do Programa “365 Algarve”, sendo adjunta do Secretário de Estado da Cultura (2016-2017). Licenciada em História variante de Arqueologia e Pós-graduada em Arqueologia Romana pela Universidade de Coimbra. Mestre em História da Arte Portuguesa pela Universidade do Algarve. Parte curricular do Doutoramento em Museologia 2007/2009 concluída. Foi diretora Regional de Cultura do Algarve de 2009 a 2013. Foi Diretora do Museu Municipal de Faro (2002 a 2009), Mentora e Diretora da Revista MUSEAL de 2006 a 2009. Foi uma das ideólogas e fundadoras da Rede de Museus do Algarve (2007) e da Rede AZUL, de Teatros do Algarve (2016). Foi Vogal do ICOM Portugal (2014-2017) e Vice-Presidente do ICOM Portugal (2017-2020). Foi Presidente da Direção da Acesso Cultura (2016-2022). Assistente convidada da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve.
Henrique Ralheta, nascido em Loulé em 1975. Licenciado e Pós-graduado em Design, colaborou com a Experimentadesign e com o Designer Miguel Vieira Baptista e foi diretor criativo nas áreas de Design Industrial e Ambientes em empresas de Design e Branding. Na Cenografia de Teatro trabalha com várias companhias nacionais e é docente nos cursos de Design de Espaços e de Teatro na ESAD das Caldas da Rainha. Desde 2017 dirige o Design Lab do Loulé Criativo onde o Design é motor de salvaguarda e desenvolvimento das Artes Tradicionais. No artesanato defende os processos colaborativos, em que a criação nasce do diálogo e da escuta ativa relativa aos territórios, e, às pessoas e práticas que os definem.
Helga Serôdio nasceu na Alemanha em 1972. Licenciada em História, variante Artes e Património pela Universidade Aberta, exerceu funções entre 2009 e 2023 no Museu Municipal de Loulé, onde se especializou nas áreas de património material e imaterial .Nesta função desenvolveu projetos junto da comunidade na valorização e salvaguarda da memória e da imaterialidade .Integrou também o Grupo de Trabalho de Património Cultural Imaterial da Rede de Museus do Algarve entre 2010 e 2024, tendo assumido a sua co-coordenação no biénio de 2016-2018, juntamente com o Museu Municipal de Olhão. Nesta coordenação foi desenvolvido o repositório digital “Algarve Imaterial”. Atualmente integra a equipa de trabalho do Programa Nacional Saber Fazer, da Direção Geral das Artes, onde desenvolve atividade no mapeamento e valorização das artes tradicionais no território nacional.
Álbio Nascimento, designer, coautor da Estratégia Nacional para as Artes e Ofícios Tradicionais. Juntamente com Kathi Sterzig, é autor da Origem Comum, plataforma em que participam artesãos, os seus saberes e as suas práticas. É co-fundador do The Home Project Design Studio. Desde 2004, investiga e documenta a cultura material vernacular, materiais autóctones e métodos de produção de baixa tecnologia. O seu trabalho abrange a criação de objetos e espaços, o ensino e a concepção e implementação de estratégias de (des)envolvimento regional para entidades públicas e privadas em territórios como Portugal continental, Açores, Cabo Verde e Catalunha. Coordenou a edição de várias publicações e é autor de artigos sobre a relevância do conhecimento vernacular para a contemporaneidade.
Susana Calado Martins, com formação em Literatura e em História do Algarve, estudou a antiga produção de cal artesanal no Algarve e, a partir desse tema, aventurou-se na criação de experiências criativas relacionadas com as artes da cal, desenvolvidas para diversos públicos e entidades; e criou o gosto por trabalhar outros temas ligados às artes e ofícios tradicionais. Desenvolve investigação e trabalhos de mediação cultural, consultoria e formação ligados ao património cultural da região.