ASSUNTOS AGRÍCOLAS
Dublin Core
Título
ASSUNTOS AGRÍCOLAS
Criador
S/autor
Fonte
Damião de Goes, 12º Ano, nº 599, p. 1.
Data
20-06-1897
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
A calda açucarada contra o míldio – pós cúpricos açucarados
As doenças criptogâmicas não são sempre eficazmente combatidas pelas diversas composições cúpricas.
Para se obter uma ação mais certa e enérgica, mete-se o cobre em dissolução e opera-se no começo da vegetação sobre as folhas tenras e nas formas dos cachos que se mostram na época presente.
Porém, estes gomos tenros podem ser alterados pelos dissolventes ordinários de cobre, ácidos e alcalis, que queimam mesmo, por vezes, as folhas completamente desenvolvidas.
É na mira de se obviar a este inconveniente, que se tem empreendido com sucesso operar a dissolução do cobre com o açúcar e de constituir assim um açucarado de cobre solúvel e completamente inofensivo. Uma outra vantagem deste preparado é a sua aderência, que resiste à ação da chuva; a sua eficacidade é certa para combater o míldio.
Das experiências feitas permite-se pensar que este preparado poderá com eficacidade ser aplicado contra o black-rot, se com todo o cuidado operar sobre os primeiros gomos da abertura do botão e se multiplicar os tratamentos feitos com atenção.
A dose ordinária é de 2 kilogramas destes pós por hectolitro de água. O custo de um hectolitro de calda açucarada é o mesmo que um hectolitro de calda bordalesa com 3% de sulfato de cobre.
Para as primeiras sulfatagens convém aumentar um pouco a dose de pós.
A calda Perret é uma mistura de açucarado de cal e de sulfato de cobre; esta composição pulverulenta deve ser dissolvida durante ¼ d’hora (3 kilos em um decalitro de água) para lhe dar a reação a tempo de se produzir. Esta emulsão deitada em 100 litros de água é empregada com os pulverizadores ordinários no começo da vegetação, sem receio de queimaduras.
A primeira sulfatagem deve ser seguida de outra entre 15 a 25 dias, conforme a atividade da vegetação. Um terceiro tratamento deve ser praticado depois da estação.
As doenças criptogâmicas não são sempre eficazmente combatidas pelas diversas composições cúpricas.
Para se obter uma ação mais certa e enérgica, mete-se o cobre em dissolução e opera-se no começo da vegetação sobre as folhas tenras e nas formas dos cachos que se mostram na época presente.
Porém, estes gomos tenros podem ser alterados pelos dissolventes ordinários de cobre, ácidos e alcalis, que queimam mesmo, por vezes, as folhas completamente desenvolvidas.
É na mira de se obviar a este inconveniente, que se tem empreendido com sucesso operar a dissolução do cobre com o açúcar e de constituir assim um açucarado de cobre solúvel e completamente inofensivo. Uma outra vantagem deste preparado é a sua aderência, que resiste à ação da chuva; a sua eficacidade é certa para combater o míldio.
Das experiências feitas permite-se pensar que este preparado poderá com eficacidade ser aplicado contra o black-rot, se com todo o cuidado operar sobre os primeiros gomos da abertura do botão e se multiplicar os tratamentos feitos com atenção.
A dose ordinária é de 2 kilogramas destes pós por hectolitro de água. O custo de um hectolitro de calda açucarada é o mesmo que um hectolitro de calda bordalesa com 3% de sulfato de cobre.
Para as primeiras sulfatagens convém aumentar um pouco a dose de pós.
A calda Perret é uma mistura de açucarado de cal e de sulfato de cobre; esta composição pulverulenta deve ser dissolvida durante ¼ d’hora (3 kilos em um decalitro de água) para lhe dar a reação a tempo de se produzir. Esta emulsão deitada em 100 litros de água é empregada com os pulverizadores ordinários no começo da vegetação, sem receio de queimaduras.
A primeira sulfatagem deve ser seguida de outra entre 15 a 25 dias, conforme a atividade da vegetação. Um terceiro tratamento deve ser praticado depois da estação.
Ficheiros
Colecção
Citação
S/autor, “ASSUNTOS AGRÍCOLAS”. In Damião de Goes, 12º Ano, nº 599, p. 1., 20-06-1897. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 28 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/1236.