SECÇÃO AGRÍCOLA. Tratamento do black-rot
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Título
SECÇÃO AGRÍCOLA. Tratamento do black-rot
Criador
S/autor
Fonte
Jornal de Penafiel, 12º Ano, nº 40, p. 2.
Data
18-03-1898
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
O grande interesse que hoje desperta em todos os agricultores o tratamento desta doença, leva-nos a reproduzir aqui algumas conclusões dum trabalho do sr. Prunet, apresentado ultimamente à Academia das Ciências de Paris:
«Pude convencer-me, diz ele, que um certo número de maus resultados obtidos pelo emprego dos sais cúpricos são devidos, quer à má preparação das caldas bordalesas, quer à insuficiência do número de tratamentos ou às quantidades de calda espalhadas em cada tratamento.
Há casos, porém, em que tais razões não podem ser invocadas. É assim que muitos viticultores perfeitamente conscienciosos perderam uma porção mais ou menos considerável da sua colheita, porque, desejando sobretudo proteger as partes da haste perto do fruto, não espalharam calda sobre as extremidades dos sarmentos. […] Para estudar a questão das épocas de tratamento procedi da seguinte maneira:
1º Parcelas de quatro ou cinco talhões foram tratados em épocas sempre diferentes;
2º Num conjunto de parcelas tratadas nas mesmas épocas receberam umas tratamentos suplementares, outras foram privadas deste ou aquele tratamento. A mesma experiência foi feita pelo menos em duas parcelas, a maior parte das vezes em três.
Os resultados verificados na vinha da experiência foram comparados aos que obtiveram alguns proprietários cuidados […] Os viticultores poderão sempre ser advertidos da existência de uma invasão pelo exame das vinhas ou das parcelas que são, cada ano, mais particularmente atacadas. Havendo necessidade, poderão deixar-se como testemunhas, algumas varas sem tratamento partes das vinhas mais contaminadas.
Se por qualquer razão, não se pudesse fazer tratamento útil que se produzisse uma invasão, um desfolhamento praticado o mais depressa possível e seguido imediatamente dum tratamento cúprico, permitiria atenuar largamente as consequências dessa invasão.»
(«Revista Agrícola»)
«Pude convencer-me, diz ele, que um certo número de maus resultados obtidos pelo emprego dos sais cúpricos são devidos, quer à má preparação das caldas bordalesas, quer à insuficiência do número de tratamentos ou às quantidades de calda espalhadas em cada tratamento.
Há casos, porém, em que tais razões não podem ser invocadas. É assim que muitos viticultores perfeitamente conscienciosos perderam uma porção mais ou menos considerável da sua colheita, porque, desejando sobretudo proteger as partes da haste perto do fruto, não espalharam calda sobre as extremidades dos sarmentos. […] Para estudar a questão das épocas de tratamento procedi da seguinte maneira:
1º Parcelas de quatro ou cinco talhões foram tratados em épocas sempre diferentes;
2º Num conjunto de parcelas tratadas nas mesmas épocas receberam umas tratamentos suplementares, outras foram privadas deste ou aquele tratamento. A mesma experiência foi feita pelo menos em duas parcelas, a maior parte das vezes em três.
Os resultados verificados na vinha da experiência foram comparados aos que obtiveram alguns proprietários cuidados […] Os viticultores poderão sempre ser advertidos da existência de uma invasão pelo exame das vinhas ou das parcelas que são, cada ano, mais particularmente atacadas. Havendo necessidade, poderão deixar-se como testemunhas, algumas varas sem tratamento partes das vinhas mais contaminadas.
Se por qualquer razão, não se pudesse fazer tratamento útil que se produzisse uma invasão, um desfolhamento praticado o mais depressa possível e seguido imediatamente dum tratamento cúprico, permitiria atenuar largamente as consequências dessa invasão.»
(«Revista Agrícola»)
Ficheiros
Colecção
Citação
S/autor, “SECÇÃO AGRÍCOLA. Tratamento do black-rot
”. In Jornal de Penafiel, 12º Ano, nº 40, p. 2., 18-03-1898. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 26 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/511.
”. In Jornal de Penafiel, 12º Ano, nº 40, p. 2., 18-03-1898. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 26 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/511.