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Criador
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Fonte
O Angrense, nº 668, p. 1.
Data
17-01-1850
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
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Frustram-se todos os meios, nesta ilha empregados, para impedir a aparição do bicho das laranjeiras, denominado coccus hesperidum!
Debalde se proibiu a entrada de árvores, plantas e frutos externos: foram iludidas todas as precauções prudentemente adotadas contra este flagelo exterminador!
Ei-lo que aparece no pomar do sr. Fagundes, à Guarita, ameaçando devorar os mais viçosos laranjais, e com eles aniquilar a riqueza e prosperidade de inumeráveis famílias!
Ninguém sabe donde veio, bem como se originou tão funesta praga; mas ninguém ignora como se chegou ao fatal conhecimento da sua perniciosa existência. […]
Nomearam-se comissões, compostas dos principais proprietários e negociantes, para examinarem quais os pomares, que presentemente se acham contaminados, com o fim de se aplicarem os remédios, que julgarem mais próprios para a total extinção do terrível devorista das laranjeiras. […]
Parece-nos pois muito próprio transcrever aqui do Agricultor Micaelense de 20 de dezembro de 1843, para chegar ao conhecimento de todos, os meios que na ilha de São Miguel se praticaram, e continuam a praticar para obstar à propagação do coccus hesperidum.
Consistem eles em:
«1º Cortar pelas pernadas, ou principiais ramificações – as árvores intensamente afetadas.
2º Decotar tão-somente as folhas e ramos atacados das árvores, onde se note menos abundância destes insetos.
3º Fazerem-se esfregações, e loções, segundo a prática de Forsyth nas partes restantes.
4º Aplicar o unguento do mesmo Forsyth, ou o emplastro de S. Fiacre nos cortes feitos […]
Debalde se proibiu a entrada de árvores, plantas e frutos externos: foram iludidas todas as precauções prudentemente adotadas contra este flagelo exterminador!
Ei-lo que aparece no pomar do sr. Fagundes, à Guarita, ameaçando devorar os mais viçosos laranjais, e com eles aniquilar a riqueza e prosperidade de inumeráveis famílias!
Ninguém sabe donde veio, bem como se originou tão funesta praga; mas ninguém ignora como se chegou ao fatal conhecimento da sua perniciosa existência. […]
Nomearam-se comissões, compostas dos principais proprietários e negociantes, para examinarem quais os pomares, que presentemente se acham contaminados, com o fim de se aplicarem os remédios, que julgarem mais próprios para a total extinção do terrível devorista das laranjeiras. […]
Parece-nos pois muito próprio transcrever aqui do Agricultor Micaelense de 20 de dezembro de 1843, para chegar ao conhecimento de todos, os meios que na ilha de São Miguel se praticaram, e continuam a praticar para obstar à propagação do coccus hesperidum.
Consistem eles em:
«1º Cortar pelas pernadas, ou principiais ramificações – as árvores intensamente afetadas.
2º Decotar tão-somente as folhas e ramos atacados das árvores, onde se note menos abundância destes insetos.
3º Fazerem-se esfregações, e loções, segundo a prática de Forsyth nas partes restantes.
4º Aplicar o unguento do mesmo Forsyth, ou o emplastro de S. Fiacre nos cortes feitos […]
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Colecção
Citação
s/autor, “s/ título”. In O Angrense, nº 668, p. 1., 17-01-1850. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 26 de Novembro de 2024, http://fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/60.